Sunday, November 25, 2007

desculpaí, a piada só funciona em inglês

Donald Rumsfeld is giving the president his daily briefing. He concludes by saying: “Yesterday, 3 Brazilian soldiers were killed in an accident”

“OH, NO, DEAR GOD, NO!” George W. Bush exclaims. “That’s terrible, just terrible” His staff sits stunned at this display of emotion, nervously watching as the president sits, head in hands. Finally, the President, devastated, looks up and asks………. “and how many is a Brazillion?

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puta q pariu


Ski Gliding Mount Eiger - Watch more free videos

Sunday, November 18, 2007

Cosmic Rorschach

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Não sei exatamente o que me deu na cabeça, talvez por causa dessa ressaca num domingo morto... olhava as nebulosas no site do Hubble e resolvi espelhá-las para ver o que rola. Todas as imagens geravam alguma coisa... estranha, todas. Como ouvir um disco da Xuxa de trás para frente. Achei que fosse encontrar imagens bonitas... mas parecem a porta do inferno:

I don't know exactly why I did it, maybe because of this hangover on a lazy sunday... at the Hubble's site I was scrolling the nebulae gallery and took a chance to see what happens if I flip half of the photo. All images showed something... strange, all of them. Like listening to celine dion in backwards. I thought that I would find something beautiful... but they were closer to the hell's gate:


Pismis 24 and NGC 6357 ▼
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Shredded Remains of Old Supernova ▼

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Orion in Miniature ▼

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Inside Interstellar Bubble ▼
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Debris From a Stellar Explosion ▼

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Star-Forming ▼

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Cone Nebula ▼
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Supernova Remnant ▼

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Carina Nebula ▼
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Dying Star Shrouded by a Blanket of Hailstones ▼
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Bow Shock Near Young Star ▼
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Trifid Nebula ▼

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Depois de duas horas fazendo isso, esperando que alguma imagem angelical surgisse, eu tive que parar. A cada nova imagem a vontade de vomitar aumentava. Na décima segunda nebulosa, na Orion in Miniature, eu tive que desistir e desmaiei da ressaca e das imagens bizarras que nasciam uma após a outra. Não acho que faria isso de novo.

After two hours toying with that, waiting for some angelic image to appear, I had to stop. Each image made my urge to throw up higher and higher. In the 12th nebula, the Orion in Miniature, I gave up and crashed in bed because of my hangover and those bizarre images forming one after another. I don't think I'll do it again.


Friday, November 16, 2007

O futuro da sua sala de estar

Quando li Super-Toys Last All Summer Long, fiquei mais alucinado com os hologramas ornamentais de jardim do que com o fato da criança ser um robô "At once, Henry was surrounded by the friendly illusion of gardens set in eternal summer""

Eu não acho que um dia desenvolverão uma criança robô, ou que inteligência artificial pode ser criada com um code. Mas acredito que em um futuro bem próximo teremos hologramas preenchendo todos os espaços, como em um tema do windows.

A curto prazo, de dez a vinte anos, teremos paredes multimidia, paredes que podem exibir qualquer coisa, até um quadro em uma parede de tijolos falsa. E podemos acrescentar a tecnologia multitouch e HDR nas paredes, e a sala de estar será então even better than the real thing.

Multitouch vocês já conhecem:

essa é a tecnologia de interface do iphone da apple e do Surface da microsoft. Comprei um jesusphone por causa dessa interface; o ipod, o phone, google maps e full-internet são um plus.

HDR é impossível de mostrar no seu monitor de tubo, plasma ou LCD. É como ver uma trasmissão colorida em um philco preto e branco.


Matematricamente, a diferença entre isso e seu monitor, são 100 vezes mais contraste e 10 vezes mais brilho. Chega perto do olho humano? Sim, chega. Você vai poder ver nas penumbras, ou um raio caindo quase que cegando os olhos, e não será uma mancha branca;



uma máquina fotográfica comum não consegue fotografar essa tela



Ter sempre informações na penumbra e no branco é algo ainda impossível de conseguir com qualquer sistema de captação, digital ou analógico. Claro que é possivel fotografar várias exposições diferentes e sobrepor as informações numa única imagem. Mas imagens em movimento, só computação gráfica por enquanto. A microsoft fez um teste, não dá para ver muito, mas dá para ter uma noção do brilho.

A Dolby este ano comprou essa tecnologia inglesa-canadense, e assim como o dolby é padrão de som puro em dvds, home-theaters e cinemas, se tornará padrão para a imagem pura em blu-ray, TVs de OLED, e nos futuros projetores de cinema em uns cinco anos.

E claro, logo, em uns dez a quinze anos teremos papéis de parede OLED, mesas OLED, livros e jornais em e-paper; nada mais será impresso, tudo estará on-line literalmente na ponta dos dedos; da porta da sua geladeira ao teto sobre sua cama. Poderemos ter prédios semi-vivos que mudam de cor de acordo com o humor dos ocupantes. Tudo terá cores e movimento; setado para um jardim em eterno verão. Uma harmônica ilusão para esquecer o caos, para amenizar esse desequilibrio fundamental da nossa natureza.

"Teddy - I suppose Mummy and Daddy are real, aren't they?"

Teddy said, "You ask such silly questions, David. Nobody knows what 'real' really means. Let's go indoors."

"First I'm going to have another rose!" Plucking a bright pink flower, he carried it with him into the house. It could lie on the pillow as he went to sleep. Its beauty and softness reminded him of Mummy.

Isso tudo ficou de fora de AI, culpa de Kubrick. Ele deixou de lado essa metade para só discursar robôs. Que filosoficamente é legal. Mas não é real.

Anything is Possible at ZOMBO.COM

Welcome to Zombo.com

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Tuesday, November 13, 2007

Cabeça de criança

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Thursday, November 08, 2007

Autopilot

▼ 727, em Miami, 1968



Algumas coisas se perdem, era fascinado por aviões. Nos aeroportos havia aqueles terraços que deixavam a gente de perto dos aviões decolando. Mesmo eles parados me fascinavam.

Hoje vôos são cenários de filmes catástrofe. Artifício para ilhas desertas, uma ferramenta terrorista na realidade; voar se atrelou à morte. A fascinação deu lugar a um frio na espinha; a chance de morrer em um ônibus na dutra deve ser cem vezes maior, mas no avião, antes de entrar, pelo menos eu, checo inutilmente a turbina. O piloto sempre posa que pode dominar a máquina... mas todos nós sabemos que quanto mais moderna a máquina, mais o piloto é refém de computadores e suas panes. Lembre-se do avião da Gol, moderníssimo, o nosso sistema de radar sobre a amazônia, moderníssimo. E na infinidade da mata, a chance dos aviões se chocarem é a mesma de acertar passáros no escuro em um país onde não há pássaros (analogia do Einstein). No entanto os computadores os colocaram em rota de colisão.

Olhe para este painel, mesmo adaptado para os dias de hoje é tudo analógico. Voar é analógico. É de um 727, o avião comercial mais bonito já que houve, dos idos da década de 60, que manteve a classe da Panam por mais alguns anos (é do 727 que por acaso é de onde a Embraer inspira suas linhas):



A ausência de computadores perturba. O número de mostradores, de ponteiros, só perde para as usinas nucleares da Rússia. Nos modernos tudo que existe são três telas para cada piloto. Olha o monitor do maquinista de um 727:



Sabia que todos os autopilots do mundo rodam em chips 386? Cinco 386as em paralelo. A sua vida lá em cima está na mão destes chips que mal rodam doom. É o máximo que o mercado consegue confiar na tecnologia digital hoje. No entanto, claro, isso não vai durar muito. A figura do piloto é cada vez menos necessária conforme o mercado e as seguradoras começam a confiar, ou meramente aceitar a tecnologia auto-suficiente. Um piloto ganha 20.000 reais pela responsabilidade, que está lá como último recurso em caso de 'pane' .

Me diz se é possivel um computador de bordo deixar o piloto executar um vôo desses:



Não é qualquer piloto que faz isso não. Provavelmente se esse 727 tivesse um computador de bordo, todas as luzes vermelhas acenderiam e tentaria corrigir o voo, e bum. E eu ficaria mais seguro na mão desse piloto kamikaze de um 727 de quarenta anos do que nos novos airbus e um plioto que não faz nada. É como se o computador cortasse algo sagrado em voar: o santo julgamento do piloto a cada segundo. As chances com um humano são analógicas, as chances com o computador são binárias, zero ou um, vida ou morte.

No dia do meu aniversário, 24 de Junho, houveram dois acidentes bem conhecidos, um deles, um 747 voou sobre um vulcão em erupção que fez as quatro turbinas inoperantes. O avião perdia 1km de altitude a cada 15 km. Dava para chegar ao aeroporto, mas não conseguiriam atravessar as montanhas. Ele fez a famosa fala "Ladies and Gentlemen, this is your Captain speaking. We have a small problem. All four engines have stopped. We are doing our damnedest to get them going again. I trust you are not in too much distress."

Antes de tomar a rota para o oceano, a tripulação conseguiu reiniciar uma das turbinas e todos se salvaram. Mas no dia em que nasci, 1975, 24 de Junho, o meu querido 727 caiu matando 113 pessoas em La Guardia, NY. Eu tenho repulsa e fascinação. Sou humano after all. Amo o avião por fora, o odeio por dentro.

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Update:

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Sem instrumentos digitais, usando só o altímetro e o controle de horizonte pré Segunda Guerra, o piloto conseguiu fazer o 767 planar até o aeroporto... é incrível essa história. E que foto. Clique nela para ler.

Filmagem no Brasil

A Operação Mecenas da PF, da propina em cima da Lei Rouanet, me fez lembrar que tinha começado a escrever isso ano passado:



O Monstro da Perdição (Making Of)

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Tuesday, November 06, 2007

occam's razor:

no final, Bush é um Forrest Gump;

manipulado, levado, cercado da pior espécie, essa é a explicação mais simples, logo, provavelmente, a verdadeira.

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update: isso já é uma reprise, segue o mesmo raciocínio que já fiz: Bush não foi o vilão, foi uma oportunidade.

Monday, November 05, 2007

Sunday, November 04, 2007

Novo template, velhas idéias

Atualizei o template da porra desse blog. Demorei para achar algo que fosse simples e rico, que pudesse mudar de cara de acordo com o meu humor; falta agora adicionar umas funções ajax, mas é detalhe. Para comemorar fiz HAL suar um pouco as ventoinhas... já que ele anda me roubando no xadrez... rendi um time warp de quatro minutos de 2001 a 60 frames por segundo para ver como fica. Só a primeira cena é 24p por causa do flick:



Para render 2001 o HAL não dá pau, pode?

Eu respeito a película. Spielberg tem toda a razão de filmar Indy IV em 35mm. E de editar na moviola. Os cinemas ainda serão película por um bom tempo; mas não para sempre. E só assim nós nos poderemos nos libertar dos 24 quadros por segundo.

O frame-rate de um filme DEVE ser uma opção do fotógrafo e do editor. Variando de 1 fps a 72, o frame-rate tem que acompanhar a narrativa do filme, assim como as lentes. Se é 24fps, é por opção.

Em 24fps é mais fácil de encontrar o corte, mais rápido para render composições, 72fps são 3 vezes mais frames. Mas se é para nivelar por baixo, pra tomar decisões pelo viés do prático, sorry, but your movie sucks.

24fps deixa tudo lúdico, é como um slow-motion invisível, 24fps é sugestivo. 72fps é realidade, nua e crua. Até a sua visão periférica aceita aquilo como real.

Frame-rate variável na câmera não é nada novo, na verdade o cinema começou com frame-rate variável, na manivela da mão do diretor; para ser trocado por um motor quando se instituiu os 24fps como padrão (Chaplin em 24fps fica estranho). Mas a novidade é o frame-rate variável no projetor, os novos digitais homologados pelo império chegam tranqüilamente a 120fps.

A maioria desses projetores está sempre operando a 120hz, então mesmo que o filme seja 24fps, a imagem não flica. A gente vai sentir falta do flick, faz parte do lance; deixando 24fps meio que fica artificial num projetor digital.

Nada tem mais detalhe que um slow-motion em 72fps (pra isso tem que se filmar a 100~400 fps), é o limite do nosso olho. 72 é um número mágico porque filmagens em 1fps, 2, 3, 4, 6, 8, 9, 12, 18, 24, 36, 48, 60, e inclusive 72fps encaixam numa tripa de 72fps.

A próxima barreira é os limites de brilho e contraste da projeção em película; num futuro menos próximo será possível uma tela com tanto brilho que a sua pupila vai retrair; como se a lâmpada no interior do projetor tivesse brilho variável, vai iluminar a platéia como se fosse um sol, mostrar estrelas mais brilhantes que a do céu.

O futuro do cinema está na tecnologia. Sempre esteve. É uma arte tecnológica. É a arte pós-moderna. Mentia-se em 18~19fps, hoje mentimos em 24 quadros por segundo. Agora poderemos mentir seamless em um sonho lúcido.

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update: 2001 60p Full Quality. Arquivo gigante.

THE REVOLUTION WILL NOT BE TELEVISED

BUT IT IS ONLINE


nada como ver os americanos entendendo o que é blowback

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NP LIVRE

Saturday, November 03, 2007

(•๋●) O grande e o pequeno

Ou dimensões diferentes?



Eu torturei koyaanisqatsi até ele tangir* com readiohead. Um dos segmentos, Electioneering, é caótico, a asfixiante compulsão por mais, seja lá o que for. Eu diria que a média das cenas é de um segundo cada. E disso cortei para uma visão de cima, de longe, onde é tudo ordenado, everything in its right place, planos longos e fades. Olhando lá de cima, lá do satélite, a orgânica faz sentido, os prédios, ruas, é racional como um chip Intel; meio como vemos uma planta, suas folhas, a clorofila captando luz do Sol. De longe existe ordem. De dentro, de perto, no cara a cara, na novela que cada um de nós passa é passional, com mesquinhez e/ou heroísmo. Caótico.

É a nossa barreira de Planck. Abaixo da dimensão de Planck, que acredito que sejam umas vinte casas decimais abaixo do tamanho do átomo de hidrogênio, a física clássica perde o sentido e entra a física quântica; onde o tempo-espaço é desordenado, irracional, o que vem antes pode ter vindo depois, senão ao mesmo tempo. Os conceitos de energia e matéria, partícula e onda se embaralham, lá, a força gravitacional que juntou este planeta e o nosso Sol não existe.

No entanto tudo que vemos, nossa galáxia girando em volta de um gigantesco buraco negro, as estações do ano, as ondas do mar, a vida e a morte são conseqüências da irracionalidade da física quântica. Sabe, se pode se escrever um livro sobre uma pessoa. No entanto um evento só precisa de uma mera equação para apagar este ponto azul e suas seiscentas páginas de infinitas não-equações em forma de prosa.

Existe esse degrau abismal entre o grande e o pequeno; diria que esse degrau possa ser infinitamente alto. Como que mudar de dimensão. No Google Earth nós parecemos fungos, de perto, somos mamíferos e máquinas, uma dimensão a mais, cada um de nós uma colônia de células que têm suas próprias vidas e funções, que são tão diferentes entre si assim como nós de nossos amigos. Cada um de nós bilhões de células, cada continente bilhões de nós, cada galáxia bilhões de estrelas, cada universo bilhões de galáxias. Existem infinitos infinitos.

Não existe gravidade na física quântica assim como não existe eletromagnetismo e radiação nas equações da relatividade. E mesmo assim tudo é o mesmo universo; alguma conexão tem de haver. Mas existe conexão entre a loucura e a queda do império romano? Os historiadores diriam que foi o cristianismo; Gore Vidal diria que foram os encanamentos de chumbo dos banheiros imperiais.

Navegadores sabem a velocidade do vento olhando para as ondas no mar. Abaixo deles uma infinidade d’água, acima uma infinidade de vento. Eles estão na fronteira entre dois universos. As baleias não dão a mínima para o vento. As gaivotas não dão a mínima para as correntes marítimas. No entanto um navegador precisa das ondas para entender o vento.

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