Fechando as Portas
Faz tanto tempo que não mexo e essa porta está meio emperrada...Uma das coisas que peguei gosto foi escrever. Escrevo a esmo. É uma sensação parecida com cagar; é um prazer inano desde que a vida é vida.
Posto isto, porquê não tenho postado mais? Diria que preferi perder mais tempo lendo... não li porra nenhuma. A pilha de livros só aumentou.
Porque talvez esteja ocupado com a minha vida? Tirando a Paranóia, ninguém consegue ficar ocupado com a própria vida o tempo inteiro.
O fato é que, como tudo na vida, como sexo, como ir ao cinema, ou escrever, produzir, é preciso de entusiasmo. E blog não dá mais o menor tesão.
Não que eu vá esquecer as abobrinhas que escrevi por aqui. São como naqueles caixotes do porão que dá alergia e um dia você lembra que eles existem; provavelmente vou encontrar mil arrependimentos, mil erros de português e rir/chorar sobre qual era a futilidade invertida em genialidade do momento.
Mas neste momento, apago a luz sem olhar muito em volta.
Vejo-os do outro lado menos cinza.
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